terça-feira, 1 de abril de 2014
Cotas raciais, parte II
Quando pensamos que já vimos de tudo, surge uma notícia que vem como um tapa de luvas em nossa cara.
Segundo o site Estadão, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 26, um projeto que reserva 20% das vagas em concursos públicos da administração direta e indireta da União a candidatos negros que assim se declararem na inscrição. O resultado da votação foi de 314 votos a favor, 36 contra e 6 abstenções. A matéria vai para análise do Senado.
Que absurdo é esse? Aí já é demais! Sou à favor de cotas nas instituições de ensino para que todos tenham acesso à educação, isto temporariamente, até que o governo melhore a educação pública, pois isto é uma falha do próprio governo, mas nas cotas para concurso as coisas mudam de figura. É uma falta de respeito com todos os cidadãos que passam anos de suas vida se dedicando aos estudos para ocupar as vagas, e depois implantam um sistema completamente preconceituoso.
Não é dessa forma que se consegue diminuir o racismo, isto apenas acentua. É triste ver que as pessoas têm a ideia de que a ocupação dos cargos deve ser feita através da cor.
Essa é a herança, o ensinamento que vamos deixar para os nossos filhos, que serão o futuro do nosso país? Teremos uma geração que seleciona pessoas por cor?
Fiquemos na esperança de que o senado não aprove essa lei, que para mim é uma blasfêmia, uma hipocrisia sem tamanho dos nossos representantes. O analfabetismo político precisa ser abolido, e a sociedade precisa abrir os olhos e prestar atenção em quem elege como representante do povo.
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